Pesquisas supervisionadas
Brasil-Para os mais pobres e provavelmente mais doentes, existe um sistema único de saúde (SUS). Para a classe média vamos encontrar os planos de saúde e as seguradoras ambos com fins lucrativos. Para os ricos, o atendimento "particular". Nesse sistema de saúde fragmentado e injusto, o racionamento do atendimento se faz a partir do poder aquisitivo do cidadão.As coisas não vão bem para o Sistema Único de Saúde. Ele permanece muito centralizado e improvisado, remunera mal os profissionais e dá margem a muita corrupção. ARGENTINA-O sistema de saúde argentino ficou debilitado quando, em 1993, o Banco Mundial recomendou aos governos o seu receituário neoliberal: privatização, descentralização, quotas de recuperação, programas de nutrição e de medicamentos essenciais. Ao final de 2001, a Argentina sofreu uma profunda crise social e econômica.Consequentemente, a população abaixo da linha da pobreza aumentou consideravelmente em 2002, mostrando uma distribuição de renda muito desigual na Argentina. Recuperada a situação normal através do ordenamento social e jurídico, as novas autoridades priorizaram aqueles setores mais atingidos pelas políticas neoliberais. A Saúde também iniciou seu processo de restauração. Segundo dados da OMS, o gasto público em saúde aumentou de 4,58% (2006) para 9,5% (2009). O investimento em saúde argentino é o mais alto da região. O orçamento argentino é, por exemplo, 30% superior ao brasileiro, 26% mais alto que o uruguaio e 5% acima de chileno. Em 2005, 56% dos argentinos contavam com a cobertura de alguma obra social (sindical, provincial). Outros 10% estavam ligados a empresas de medicina privada ou tinham mais de uma cobertura. Os 34% restantes eram atendidos no sistema público: hospitais, centros de saúde. Cerca de 60% da população mais desprotegia recorre ao serviço público. Nos últimos anos, a maior inclusão social