Pesquisa

A pesquisa-ação teve sua origem com os trabalhos de Kurt Lewin, dentro do período de pós-guerra, para uma pesquisa experimental dentro do campo. Essa pesquisa tinha como finalidade promover a mudança de hábitos alimentares da população. A concepção inicial da pesquisa-ação tomou formas fragmentadas durante o século 50, e sofreu modificações a partir do século 80, onde introduziu aos seus pressupostos uma perspectiva dialética, e assumiu como finalidade melhoria da prática docente. A partir de Kurt Lewin e das várias incorporações teóricas ao conceito proposto à prática da pesquisa-ação, muitas outras interpretações tem se realizado em nome, o que gerou um grande mosaicos de abordagens metodológicas. A pesquisa e a ação devem caminhar juntas, tendo como objetivo a transformação da prática. A pesquisa-ação, quando crítica, deve gerar um processo de reflexão dentro do coletivo. A pesquisa-ação crítica, considera o sujeito em todos os seus aspectos. De acordo com o texto, Lwein afirma que pesquisa-ação, deve surgir através de uma situação social concreta, onde se tem o interesse de modificar, e além disso, trazer inspirações para constantes transformações nos elementos da pesquisa. Observamos que as origens da pesquisa-ação com Lewin identificam uma investigação que caminha na direção da transformação de uma realidade estudada, e implica diretamente na participação dos sujeitos que estão envolvidos no processo, e cabe ao pesquisador assumir os papéis de pesquisador e de participante. De acordo com Kemmis (apud Côte-Thibault, 1991), a pesquisa-ação vai se tornando objeto de interpretações e mudanças que modificam a idéia original de Lewin. Essa divisão permitiu a descaracterização dos processos integrativos presentes na proposta de Lewin, e produziu de um lado, múltiplas abordagens dessa forma de pesquisa e, de outro, a descaracterização da mesma em termos de suas raízes epistemológicas. A pesquisa-ação se fortaleceu no espaço