Pesquisa
Ainda de acordo com os autores, assume-se a pesquisa como um processo de mudanças das crenças do pesquisador e aprende-se que o melhor meio para encontrar algo é crer e escutar quantas sugestões forem possíveis, pois a compreensão de grande parte dos fenômenos organizacionais exige, em vez de um conhecimento objetivo e explicativo, métodos que visam obter um conhecimento intersubjetivo e compreensivo. A visão do pesquisador tende, inicialmente, observar o horizonte das formas simbólicas onde se desenvolvem as ações sociais, porém cujos estudos o interessa, não por tais formas, mas por seu caráter comunicativo de mediador e formador de experiências e das necessidades sociais. Para Chizzotti (2006), desta forma, as ciências sócio-históricas exploram as relações dinâmicas e mutáveis que acontecem entre indivíduos em uma situação social definida e na qual eles realizam experiências vividas.
"As pesquisas desvinculam-se dos referenciais positivísticos e tendem para o estudo de questões delimitadas, locais, apreendendo os sujeitos no ambiente natural em que vivem, nas suas interações interpessoais e sociais, nas quais urdem os significados e constroem a realidade. Outras disciplinas contribuem para superar o confinamento das pesquisas em estudos microanalíticos ou o isolamento nas interações interpessoais dos atores sociais a fim de analisar os liames entre a pesquisa e a estrutura social de classe ou avaliar o efeito da pesquisa na mudança social e no desenvolvimento material e cultural da sociedade." (CHIZZOTTI, 2006, p.55)
Segundo Silva, Godoi e Mello (2006), pesquisa qualitativa é um conceito que abrange várias formas de pesquisa e auxilia a