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A previsão divulgada no início do ano de que a Eastman Kodak estava prestes a pedir concordata se confirmou: na manhã desta quinta-feira (19/01/2012), a companhia pediu proteção judicial em um tribunal de Nova York (de acordo com o Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos) para tentar se recuperar da grave crise financeira que enfrenta.
Tida atualmente no Brasil como “recuperação judicial”, concordata é um processo no qual uma empresa reconhece não poder cumprir o pagamento de suas dívidas e solicita proteção da justiça para colocar em ação um plano para voltar a ter condições de manter a normalidade de suas operações. Se depois do prazo fornecido a companhia não conseguir se recuperar, normalmente é iniciado um processo de falência.
Para se manter durante a concordata, a empresa obteve 950 milhões de dólares do Citigroup como empréstimo e contratou o vice-presidente do conselho da FTI Consulting, Dominic Di Napoli, para liderar os trabalhos de recuperação e ajudar na administração da empresa durante o período de proteção judicial.
A expectativa da Kodak é a de que o empréstimo, a venda de cerca de mil patentes e a reestruturação de suas operações possam ajudá-la a sair da concordata em 2013. O problema é estas medidas não desconsideram a possibilidade de corte de funcionários (atualmente, a Kodak possui cerca de 19 mil colaboradores no mundo todo).
Referência: The Wall Street Journal.
Infelizmente o ano começou com péssimas notícias para os admiradores da Kodak, estima-se que a empresa atualmente está perdendo aproximadamente US$70 milhões de dólares por mês e, por isso, de acordo com o site WSJ, já está pronta para declarar sua falência. Sem dúvidas será uma grande perda para o mundo da fotografia, pois se pode dizer que a empresa foi a precursora da fotografia como a conhecemos hoje e também foi a principal responsável por