PESQUISA DE CEN RIO Dove Men Care
MACRO E MICRO
O Brasil atualmente ocupa o terceiro lugar no setor de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosmético (HPPC), ficando atrás apenas dos EUA e Japão, respectivamente. Porém ao analisar o segmento de shampoos e condicionadores o Brasil é o segundo maior consumidor, com 12.5% do market share mundial.
Tanto homens como mulheres, costumam tomar mais de um banho por dia, lavando o cabelo diariamente. Porém vale ressaltar que a região Sudeste brasileira está passando por uma crise hídrica, o que pode resultar em um racionamento de água que interfira na frequência de banhos, logo uma possível redução do uso de shampoos e condicionadores. Além disso, a crise possibilita no mercado uma expansão de produtos de lavagem a seco, o que aumenta a concorrência do mercado interno.
De acordo com a Organização Meterológica Mundial (OMM), uma agência da ONU, a seca e o fenômeno do El Niño podem afetar a produção de óleo de palma em 2015, resultando em um aumento nos preços do shampoo em escala mundial.
A inflação na economia brasileira atinge o setor de Higiene Pessoal, aumentando os preços de shampoo e condicionador.
A Unilever reformulou, há poucos anos, sua linha de produtos Seda, conseguindo expandir seu público alvo que cresceu com o aumento da renda da população. A mudança do perfil socioeconômico exigiu do mercado produtos com melhor qualidade ou mais sofisticados.
O market share de produtos anticaspa vem crescendo ao longo dos anos no mercado de shampoo e condicionador, tendo participação de multinacionais como Unilever, com o produto Clear, e a P&G com o Head and Sholders.
Nos próximo 5 anos, a taxa de crescimento anual para o mercado de shampoo e condicionadores no Brasil é de 11%.
BF: Em termos de hábitos de consumo, como o brasileiro se comporta?
Marcelo: Um estudo realizado pela Millward Brown com consumidores das classes A, B e C, entre 20 e 45 anos, mostra que os homens estão sim mais vaidosos. Mas querem cuidar da