Periodo Paleocritão
Basílica de Constantino em Trier, Alemanha, séc. IV.
A arquitetura paleocristã não é propriamente uma classificação. É um termo usado para designar a arquitetura que se desenvolveu para o cristianismo nos primeiros séculos da nossa era. Com a divisão do Império Romano em Ocidental e Oriental, a arquitetura oriental se consolida no Estilo Bizantino a partir do reinado de Justiniano (527 a 565 d.C.). Já no Ocidente com o enfraquecimento do Império Ocidental a arquitetura não estabelece um estilo tão definido e forte até o reinado de Constantino (306 a 337 d.C.) que consolida o Cristianismo promovendo uma impulsão na produção arquitetônica diante de um novo modelo de lugar de culto estabelecido a partir do que antes era a basílica romana. Posteriormente, com novos estilos se consolidando o termo paleocristão perde o apelo e é substituído por cada estilo em questão. De modo bem amplo podemos traçar um panorama com a arquitetura paleocristã ou cristã primitiva se desenvolvendo a partir da consolidação do cristianismo no séc. IV d.C., passando pela consolidação da arquitetura Bizantina no século sec. VI, sofrendo as influências dos povos do Norte da Europa, até o Movimento Carolíngio no séc. IX e terminando no séc. XI, com o Cisma do Oriente em 1054, dividindo definitivamente a Igreja entre Católica Ocidental e Ortodoxa Oriental. Logicamente as datas e períodos são apenas referências para nos guiar, cada região se desenvolve a seu tempo e os estilos arquitetônicos acabam se sobrepondo. O que é importante ter em mente é que a arquitetura paleocristã se abriu para novos estilos e influências, principalmente germânicos e normandos, guiando a arquitetura para o que viria a ser o Estilo Românico no séc. XII.