Periferia do mundo
Na Rússia, a centralização do poder em torno de um rei consolidou-se com Ivan, o Grande (1462-1505), depois de um processo de aglutinação empreendido por vários príncipes em torno do grão-ducado de Moscou. Ivan se proclamou czar (= césar) do Império Russo, cujos domínios se estenderam de Moscou até os Montes Urais e ao Oceano Glacial Ártico. Foi sob o reinado de Ivan, o Grande que foi construído o Kremlin, sede do governo. Outro que se destacou na obtenção de terras ao Império foi Ivan, o Terrível (1533-1584), conquistando terras ao sul e no oriente, ao mesmo tempo em que colonizou a fria Sibéria.
A ligação do Império Russo com o Ocidente se deu sob o reinado de Pedro, o Grande (1672-1725). Ele estimulou o desenvolvimento econômico e buscou modernizar as estruturas do Estado, criando exército e marinha regulares, estruturação financeira estatal e uma administração pública pautada em critérios mais racionais, com o objetivo de alcançar uma eficiência administrativa. Esta europeização do Império Russo fez com que Pedro, o Grande, construísse uma cidade mais a oeste de Moscou. São Petersburgo, às margens do Mar Báltico, foi o símbolo dos esforços de modernização empreendidos pelo czar Pedro, cuja corte real se esforçava em adotar vários hábitos de suas congêneres europeias, como vestimentas e o uso de tabaco.
Outro caso de Absolutismo se deu na Prússia, um reino que fazia parte do Sacro-Império Romano-Germânico e que utilizou do apoio à Reforma Protestante para anexar terras da Igreja católica. Frederico Guilherme Hoherzollern de Brandemburgo transformou a Prússia no principal dos Estados alemães