PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE HANSENÍASE DO POSTO DE SAÚDE DA COHAB I DE 2009 - 2014
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BACABAL-CESB
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM-DEM
CURSO DE ENFERMAGEM
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE HANSENÍASE DO POSTO DE SAÚDE DA
COHAB I DE 2009 - 2014
BACABAL-MA
2014
ADO GILVANDRO MATOS DOS REMÉDIOS
DELVANE DA SILVA OLIVEIRA
MICHAEL DO ESPÍRITO SANTO DE MATOS
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE HANSENÍASE DO POSTO DE SAÚDE DA
COHAB I DE 2009 - 2014
Trabalho apresentado ao curso de
Enfermagem da UEMA como requisito para a obtenção de nota do estágio supervisionado I em Doenças Transmissíveis.
Preceptora: Emanuella Lacerda
BACABAL-MA
2014
HANSENÍASE
1. DEFINIÇÃO
É uma doença infecciosa, crônica, de grande importância para a saúde pública devido à sua magnitude e seu alto poder incapacitante, atingindo principalmente a faixa etária economicamente ativa.
Acomete principalmente a pele e os nervos periféricos, mas também se manifesta como uma doença sistêmica comprometendo articulações, olhos, testículos, gângliose outros órgãos.
O alto potencial incapacitante da hanseníase está diretamente relacionado à capacidade de penetração do Mycobacterium leprae na célula nervosa e seu poder imunogênico. 2. ASPECTOS CLÍNICOS
Os principais sinais e sintomas da doença são:
Manchas esbranquiçadas (hipocrômicas), acastanhadas ou avermelhadas, com alterações de sensibilidade (a pessoa sente formigamentos, choques e câimbras que evoluem para dormência. Se queima ou machuca sem perceber);
Pápulas, infiltrações, tubérculos e nódulos, normalmente sem sintomas;
Diminuição ou queda de pêlos, localizada ou difusa, especialmente sobrancelhas;
Falta ou ausência de sudorese no local - pele seca.
As lesões da hanseníase geralmente iniciam com hiperestesia - sensação de queimação, formigamento e/ou coceira - no local, que evoluem para ausência de sensibilidade e, a partir daí, não coçam e o paciente refere dormência - diminuição ou perda de sensibilidade ao