PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA INFECÇÃO POR Trichomonas vaginallis EM MULHERES DE 15 A 64 ANOS QUE REALIZARAM EXAME CITOPATOLÓGICO CÉRVICO-VAGINAL NO PRIMEIRO SEMESTRE DO ANO DE 2012, MACEIÓ/AL.

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA INFECÇÃO POR Trichomonas vaginallis EM MULHERES DE 15 A 64 ANOS QUE REALIZARAM EXAME CITOPATOLÓGICO CÉRVICO-VAGINAL NO PRIMEIRO SEMESTRE DO ANO DE 2012, MACEIÓ/AL.

INTRODUÇÃO: O Trichomonas Vaginallis é um parasita cosmopolita que atinge, geralmente, mulheres adultas, devido a sua aquisição ser, na maioria dos casos, por contato sexual. Compreende um dos agentes patogênicos causadores de alterações patológicas cérviuterinas ou vulvovaginites que podem culminar em agravamentos do trato geniturinário como colpites e cervicites, sendo apontado também como facilitador da transmissão do HIV e desenvolvimento da esterilidade feminina. O presente trabalho visa elucidar a prevalência desse protozoário em relação à faixa etária mais atingida. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo epidemiológico baseado em levantamento de dados através do site do Ministério da Saúde, o DataSUS. As informações foram retiradas do banco de informações epidemiológicas e de morbidade, sendo os dados estatísticos referentes à realização de exames citopatológicos cervico-vaginais e microflora albergados no SISCOLO (Sistema de Informação do câncer do Colo do Útero) 4.000. Os dados foram dispostos de acordo com o município de residência (Maceió/AL), a faixa etária (15 a 64 anos), quantidade de exames executados e microflora positiva para T. Vaginallis no período de janeiro a junho do ano de 2012. Os resultados foram separados em frequências e apresentados em taxa de distribuição. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Durante o período supracitado foram realizados 18.361 exames citopatológicos cérvico-vaginais e microflora na cidade de Maceió/AL, deste total 1,3% (245) apresentaram resultado positivo para infecção por T. Vaginallis. Dentre as faixas etárias compreendidas na pesquisa, as maiores taxas percentuais corresponderam às mulheres entre 45 a 49 anos com 17,2% (42), 35 a 39 anos com 13,5% (33), 20 a 24 anos e 40 a 44 anos com 12,2% (30), respectivamente. Comprovando-se a presença de