Percepção da educação ambiental na cidade de ji-paraná
Raíssa Marques Freire Cunha
Odair Antonio Barbizan
RESUMO: O presente trabalho vem mostrar a forma com que surgiu a Educação Ambiental em Rondônia, por meio de pesquisas bibliográficas, bem como constatar o nível de consciência ambiental da população de Ji-Paraná e a visão de dois grupos, escolhidos por meio de um questionário sobre a percepção Ambiental. Atualmente a sociedade vive no auge da economia capitalista. As grandes inovações tecnológicas fazem com que as pessoas consumam mais, o que aumenta a utilização de recursos renováveis e não renováveis, causando uma série de impactos ambientais. Dessa forma, faz-se necessário introduzir a Educação Ambiental nas escolas, haja vista seu caráter interdisciplinar e sua importância na formação de cidadãos com capacidade de promover mudanças necessárias e enfrentar os desafios ofertados pela natureza em resposta à ação do homem.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Ambiental. Meio Ambiente. Impactos Ambientais. Legislação Ambiental.
INTRODUÇÃO
A degradação ambiental vem crescendo de forma significativa nos últimos anos, se aproximando do limite, conforme pontua LEFF (2001, p.191, apud SILVA e GUERRA, 2003, p. 525): “a crise ambiental é a crise do nosso tempo. O risco ecológico questiona o conhecimento do mundo. Esta crise apresenta-se a nós como um limite no real, que ressignifica e reorienta o curso da história: limite do crescimento econômico e populacional; limite dos desequilíbrios ecológicos e das capacidades de sustentação da vida; limite da pobreza e da desigualdade social”.
Com o aparecimento dos vários problemas ambientais, tais como derrubadas, queimadas e uso de pesticidas, na década de 60 houve acontecimentos que desencadearam a consciência ambiental no mundo, como, por exemplo, o caso da publicação do livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carlson, que causou polêmica em 1962 ao falar justamente sobre os problemas causados pelos inseticidas e DDT da