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No âmbito da gestão operacional das existências, uma das tarefas mais importantes é a definição do valorda rubrica de custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (CMVMC), que representaprecisamente o custo dos bens que a empresa vende (no caso das mercadorias) ou consome durante oprocesso produtivo (no caso das matérias). Muitas vezes, a determinação deste custo é de difícilexecução, designadamente quando se verifica uma grande diversidade de produtos transacionados pelaempresa em causa e um constante movimento de entrada e saída de existências em armazém.
Neste contexto, existem, de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade, vários métodos de custeio dassaídas de armazém, sendo os seguintes os mais utilizados: FIFO, LIFO e Custo Médio Ponderado. Todosestes métodos têm como base a entrada das existências ao custo histórico, ou seja, ao custo deaquisição.
Segundo o método FIFO, cuja designação deriva das iniciais da expressão anglo-saxónica "first in first out"(o primeiro a entrar é o primeiro a sair), as primeiras existências a entrar em armazém são também asprimeiras a sair, pelo que as existências remanescentes ficam sempre valoradas aos preços mais recentes.Assim sendo, a utilização deste método em períodos de inflação elevada pode provocar uma sobreavaliaçãodos resultados, na medida em que as saídas são valoradas a preços inferiores aos das existências. Emcontrapartida, a