Penetração dos raios solares na pele
Os raios UV são quase totalmente absorvidos pelas primeiras células epidérmicas. A luz visível é bem mais penetrante, atravessando integralmente 0,6 mm de pele. Os infravermelhos (IR) calóricos são mais penetrantes, porém perdem gradualmente esta propriedade a medida que aumenta a longitude de onda.
A radiação penetra na pele de maneira irregular, pois a mesma possui muitas camadas que também são dispostas irregularmente.
A penetração da radiação vai depender também de fatores individuais de cada pessoa, como a raça, as regiões do corpo afetadas, a cor e outros. A espessura da camada córnea representa um fator muito importante e explica o comportamento da pele da planta dos pés e da palma das mãos em relação a radiação solar.
Fora da atmosfera terrestre, a exposição direta a luz solar seria fatal à vida, devido a enorme energia radiante que emana das radiações termonucleares do sol. Porém, estamos protegidos pela ação filtrante do oxigênio. As ondas de menos de 240 nm (UV-C) convertem o oxigênio em ozônio, e este absorve os raios UV-B.
Como não existe nenhum meio no Brasil que permita sabermos as doses exatas de UV-A e UV-B que estão sendo transmitidas em determinadas horas do dia, podem se tornar muito mais lesivos, causando maiores possibilidades de moléstias, se não fosse a ação dos raios infravermelhos, que tem grande poder calórico. Isso pode se tornar um fator protetor, pois o indivíduo ao não suportar o imenso calor, se esconde do sol, protegendo-se um pouco mais.
A melanina é um pigmento fotoprotetor, que tem grande importância no mecanismo de absorção e reflexão da luz solar. A quantidade e distribuição da melanina influencia muito na resposta cutânea diante da luz solar.
A melanina atua como um verdadeiro filtro, absorve as radiações transformando-as em calor (descomposição térmica); capta a energia e estabiliza os radicais livres originados pela radiação.
No organismo humano, a pele é o órgão que efetua o maior