PEELINGS

A escolha do agente ou da técnica específica a ser usada depende do conhecimento da profundidade da lesão, para que se possa escolher um agente que não produza esfoliação desnecessariamente.

Peeling Químico
Também conhecido como quimioesfoliação, quimiocirurgia ou dermopeeling, consiste na aplicação de um ou mais agentes esfoliantes na pele, resultando na destruição de partes da epiderme e, ou derme, seguida da regeneração dos tecidos epidérmicos e dérmicos. Essas técnicas de aplicação produzem uma lesão programada e controlada com a coagulação vascular ou desaparecimento das queratoses e alterações acnéicas, discromias pigmentares, rugas e algumas cicatrizes superficiais.

ÁCIDO MANDÉLICO

O ácido mandélico a 30 a 50% em gel fluído. É tipo específico de alfa-hidroxi-ácido (AHA), este derivado da hidrólise do extrato de amêndoas amargas.
Além de exercer a função de um AHA, também age como antibiótico. Indicado para peles oleosas, ajuda a combater os agentes inflamatórios e infecciosos responsáveis pela instalação do processo acneico na pele.
Promove a diminuição da coesão entre os queratinócitos, descamação da camada córnea e estimulação da produção de células novas em maior ou menor grau, dependendo de suas estruturas, além da melhora na qualidade e quantidade do colágeno da derme reticular. Este tipo de peeling pode ser feito em todas as estações do ano pois não é fotossensível e pode ser utilizado em qual tipo de pele. Ao contrário de ácido glicólico, o ácido mandélico possui uma cadeia carbônica grande, o que o torna menos irritativo para a pele. A sua penetração é lenta e a sua ação é gradual. O intervalo ideal entre as aplicações é de 07 a 15 dias. São recomendadas no mínimo quatro aplicações. Quando comparado ao peeling químico com ácido glicólico pode-se perceber que produz menos eritemas ou outros efeitos adversos na epiderme.

Indicações:
- Acne;
- Pele oleosa, seborreica;
- Foliculite;
- Melasma epidérmico;
- Envelhecimento da pele;
- Foto