Pedologia
As observações astronômicas nos conduzem pelo menos duas reflexões relevantes para os temos da origem do Universo e da matéria nele concentrada:
Uma visão retrospectiva, visto que a observação das feições mais distantes nos leva à informação de épocas passadas, quando os objetos observados eram mais jovens. São as observações das regiões no limite observável, que refletem eventos ocorridos a vários bilhões de anos.
Uma visão comparativa, que possibilita a reconstrução do ciclo de evolução estrelar, visto que existe grande diversidade de tipologia nas estrelas, em relação à sua massa, tamanho, cor, temperatura, idade etc. Embora se saiba que a vida de uma estrela é muito longa para os padrões humanos, o grande número de estrelas disponíveis para observação faz com que seja possível verificar a existência de muitas delas em diferentes fases da evolução estrelar, desde sua formação are a sua morte.
Pela constatação da expansão do Universo, e retroagindo no tempo, conclui-se que houve um momento que ele estava comprimido em um volume diminuto e em condições físicas inimagináveis. Nada existia fora desse volume, espaço, tempo eram nulos. Admitindo também que a constante de Hubble não mudou no tempo, o seu universo representa o tempo necessário para que Universo retorne ao ponto inicial de máxima concentração, situado pelas estimativas mais confiáveis entre 13 e 14 bilhões de anos.
Subitamente surgiu a grande expansão, que pejorativamente foi denominada Big Bang (Grande Explosão) pelo astrônomo inglês Fred Hoyle, o qual defendia a teoria do Estado Estacionário. Para Hoyle, o universo deveria ser eterno e similar em todas as condições com produção contínua de matéria para contrabalançar a expansão observada de manter a densidade média constante.
No inicio da década de 1990, havia indícios para se acreditar que a densidade de energia do universo era suficiente para frear sua expansão e provocar um colapso. O