pediatria
Curso Técnico em Enfermagem
Módulo: 3º Disciplina: Pediatria
Profª: Gabriella R. da Silva
A CRIANÇA E A DOR
A partir dos três anos a criança já é capaz de comunicar a dor que está sentindo. Embora não tenha capacidade de descrever o tipo ou intensidade da dor, elas podem localizá-la ao apontar para uma área específica.
“A dor é qualquer coisa que a pessoa que experimenta diz que sente, existindo sempre que a pessoa diz existir.” (McCffery e Beebe, 1989)
Nunca subestimar a dor em criança. Muitas vezes ao indagar as crianças sobre a dor elas podem negá-la por temerem receber “injeção” ou por acreditarem merecer uma punição por algum erro. Podem também negar a dor para um desconhecido, mas rapidamente admiti-la para os pais.
Atentar para as respostas verbais, não-verbais e fisiológicas da dor:
Rigidez corporal, agitamento, retraimento local reflexo da área estimulada.
Choro alto, gritos, face de dor ou raiva.
Falta de colaboração, solicita o término do procedimento.
Expressões como: “Ai”, “Ui”, “Isto dói”, “Você está me machucando”, “Espere um pouco”.
Aumento da PA, FR e FC.
Escalas e instrumentos utilizados na avaliação da dor na criança:
FACES: Utilizada em crianças até 3 anos.
FACE 0 sem dor
FACE 1 dói um pouco
FACE 10 dói o máximo.
ESCALA NUMÉRICA: Utilizada em crianças de 3 a 12 anos
0 significa sem dor
10 significa muita dor
BONECO
Solicitar que a criança pinte a área que dói. Tão pequena ou grande, conforme a dor.
Como minimizar a dor:
1. Avaliar a dor da criança, sempre com o mesmo método.
2. Utilizar cuidados atraumáticos.
3. Encorajar pais e crianças maiores a expressarem o que dói, como dói e como aliviar a dor.
4. Administrar analgésicos corretamente.
5. Controle não-farmacológico da dor.
O CUIDADO DOMICILIAR CENTRADO NA CRIANÇA E SUA FAMÍLIA
O sucesso na implementação dos cuidados de enfermagem no ambiente domiciliar é construído sobre uma base de colaboração entre a família e o