Pedagoga

Sessão III
Há cerca de duas décadas o Ministério da Educação, vem travando um debate incessante sobre a formação dos profissionais da educação.
O educador que está sempre em busca de uma formação contínua, tende a ampliar o seu conhecimento em função do aprimoramento do seu próprio campo de trabalho, e esta formação se organiza em áreas prioritárias, tais como as competências básicas que cabem ao educador.
A construção de uma escola de qualidade exige um repensar crítico e reflexivo, tanto em relação às esferas educacionais, como nas ações de sala de aula. E para que a reconstrução dessa escola aconteça é necessário dois elementos curriculares, a gestão democrática e o projeto de formação continuada de educadores.
O modelo de escola atual, que trabalha o conhecimento de forma fragmentada, produz uma visão parcial da realidade, comprometendo as possibilidades de formação de indivíduos capacitados para responder às necessidades do nosso tempo. Onde o professor, aparece como um mero executor de tarefas, corporificadas em um livro didático que ele não ajudou a elaborar e que fala sobre um mundo que não existe. Assim, a marca da escola é a alienação.
Para que este objetivo seja atingido, é necessário que as politicas educacionais sejam revistas e adequadas de acordo com a coerência pedagógica. Não pode se permitir que profissionais que não tenham formação na área da educação vá pra sala de aula, afinal não se vê professores em salas de cirurgias, e nem mesmo um profissional da educação advogando a menos que tenha as duas formações. Nesse sentido, concebemos que é de fundamental importância além da reestruturação curricular, do estabelecimento de uma gestão democrática, a construção de um projeto de formação continuada para os profissionais da educação.
Tanto diretores como professores coordenadores, devem ter em vista um projeto que tenha como pilares: a reflexão, a investigação e o trabalho coletivo. Este busca contribuir para a formação continuada do