pecados do governo
ESCRITO POR FERNANDO ULRICH | 22 OUTUBRO 2014 ARTIGOS - GOVERNO DO PT
O brilhante economista Thomas Sowell certa vez disse que:
A primeira lição da economia é a da escassez: nunca há uma quantidade suficiente de alguma coisa de modo a satisfazer todos que a desejam.
Já a primeira lei da política é ignorar a primeira lição da economia.
A política econômica do governo tem insistido em ignorar as leis econômicas. Mas as leis econômicas não têm ideologia. E, assim como a lei da gravidade, as leis econômicas agem inexoravelmente sobre todas as pessoas (e governos também!).
Vejamos os dez pecados capitais da política econômica do governo Dilma.
1. Inflação
A definição clássica de inflação é 'aumento na quantidade de dinheiro na economia'. O que causa esse aumento da quantidade de dinheiro na economia é a expansão do crédito feita pelo sistema bancário, que pratica reservas fracionárias, e pelo Banco Central, que protege e dá sustentação a este sistema. (Mais detalhes aqui).
Aumento de preços, portanto, é uma mera consequência da inflação. A desvalorização da moeda é a consequência dessa política de inflação.
Os pobres são sempre os mais prejudicados.
Não é culpa da China nem da falta (ou excesso) de chuvas. Tampouco são o tomate ou o chuchu os grandes vilões da inflação. Por meio do Banco Central, somente o governo pode imprimir moeda. A leniência com a perda de poder de compra do real está cada vez pior. O centro da meta da inflação já não é perseguido há alguns anos, e não há perspectiva de atingi-lo rapidamente. O IPCA dos últimos 12 meses está em 6,75%.2. Bancos Públicos
Fazendo ressurgir os velhos problemas das décadas perdidas, hoje os bancos públicos são responsáveis por mais da metade de todo o estoque de crédito no país. E como a expansão creditícia é essencialmente uma forma de criar