peam
Nos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), a atividade da região deve crescer apenas 2,5% neste ano, principalmente por causa da desaceleração no Cone Sul. Se confirmado, esse será o pior desempenho econômico da região nos últimos 11 anos. A estimativa da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal) para 2014 é um pouquinho melhor, de expansão de 2,8%. Mas essa diferença pouco contribui. "Será o segundo ano seguido de baixo crescimento. A América Latina cresce, mas pouco, o que não é bom", afirmou o secretário executivo adjunto da Cepal, Antonio Prado.
Em médio prazo, o cenário trará mais incertezas. O crescimento potencial da região tende a se manter abaixo da média da década passada, nos cálculos da consultoria Eurasia. A região será mais pressionada pela sociedade e pelo empresariado a expor resultados positivos em termos de aumento de produtividade e de competitividade - o maior desafio da América Latina, nas visões do FMI e da Cepal. Ao mesmo tempo em que serão "convidados" a fazer ajustes para dar sustentação ao crescimento, seus governos serão cobrados pela população a expandir gastos sociais.
Diferenças. Está no curto prazo a maior preocupação de organismos financeiros internacionais, analistas econômicos