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Parte 1
INTRODUÇÃO
O texto a seguir se trata de um resumo do capitulo V do PLT que fala sobre como se iniciou a educação infantil no Brasil e nos faz entender o processo educacional com um pouco mais de clareza nos levando a reflexão de como podemos nos tornar parte importante neste processo.
Até meados do século XIX, o atendimento as crianças pequenas longe das mães praticamente não existia, pois a maioria da população vivia em áreas rurais, as famílias dos fazendeiros assumiam o cuidado das crianças órfãs provenientes principalmente da exploração sexual da mulher negra e índia pelo senhor branco, já na zona urbana os bebes eram deixados na roda dos expostos. Esta situação começa a se modificar a partir da metade do século XIX, com a abolição da escravatura quando se acentua a migração para a zona urbana.
Com a proclamação da Republica surgem iniciativas isoladas de proteção à infância, como o combate a altas taxas de mortalidade infantil na época. Devido ao fato de que as crianças negras não iriam assumir a escravidão de seus pais, aumentava o numero de crianças abandonadas, as soluções apresentadas na época eram na verdade um meio de camuflar o problema e não resolve-los, o discurso na época era o de culpar a família pela situação dos filhos, no entanto o projeto social de uma nação moderna fez com que a elite trouxesse os conceitos educacionais do Movimento das Escolas Novas surgido na Europa e America e trazido ao Brasil.
O Jardim de Infância foi alvo de opiniões a favores e contra, muitos a criticavam e muitos a defendiam e o maior embate era o fato de acharem que por ter objetivos de caridade e ser destinado aos pobres não devia ser mantido pelo poder publico. Enquanto se debatiam estas questões em 1875 no Rio de Janeiro e em 1877 em São Paulo, os primeiros Jardins de Infância eram criados pela iniciativa privada e após alguns anos por órgãos públicos, no entanto os de classe social mais privilegiada eram os atendidos com o desenvolvimento de uma