Paz no vietna
Ghita Almeida Galvão
Severino Vicente da Silva
No dia 21 de outubro de 1967, na frente do Pentágono em Washington, Estados Unidos, mais de 50.000 jovens protestavam contra a guerra do Vietnã. É quando foi feita a foto “Flower Power” do fotógrafo Marc Riboud, na qual um jovem está colocando flores nas armas de soldados. Na época o movimento hippie estava no auge e no ano seguinte aconteceu Woodstock, visando também, além de muitos outros motivos, o fim da guerra do Vietnã. A guerra do Vietnã durou 16 anos, de 1959 a 1975, foi travada entre a República democrática do Vietnã – o Vietnã do Norte e seus aliados comunistas contra a República do Vietnã – o Vietnã do Sul, com o apoio dos Estados Unidos entre outros países. Mas essa história é mais longa.
A França invadiu a região e a tornou colônia desde 1885 até a ocupação japonesa, ocorrida entre 1941-45, país aliado dos nazistas. Ao término da Segunda Guerra Mundial a França tentou recolonizar a Indochina. Durante essa tentativa de recolonização que ficou conhecida Guerra da Indochina (1946-1954), o Vietnã tinha sido dividido, transformado em uma zona intermediária entre a Índia e a China da qual ele fazia parte, depois da segunda guerra mundial.
Os países comunistas, notadamente a China, apoiaram a o Vietnã do Norte na guerra pela independência na luta contra a França. Os Franceses foram derrotados e saíram do Vietnã em 1954, tendo sido estabelecido que haveria uma eleição para a escolha do regime a ser seguido. O temor de que o Vietnã do Norte, de orientação comunista, dominasse o Vietnã do Sul, de tendência democrático-capitalista, fez com que os Estados Unidos da América do Norte estabeleceram bases militares e enviaram milhares de soldados. Começava a Segunda Guerra da Indochina. Ao longo dos anos sessenta esse número foi crescendo, mas os vietnamitas do norte utilizavam técnicas de guerrilha e o conhecimento territorial, lhes dava muita vantagem