Pastagens naturais e nativas
A pastagem natural é composta de vegetação principalmente de espécies herbáceas
(gramíneas e não gramíneas) e arbustivas, no máximo equilíbrio com o clima e o solo. Já a pastagem nativa ou naturalizada é composta de vegetação nativa com algum valor forrageiro, que surge espontaneamente após a destruição parcial ou total da vegetação original, como por exemplo, lavouras em pousio.
A composição florística nos campos do RS, embora não precisa, estima-se a existência de
400 espécies de gramíneas e 150 de leguminosas que contribuem com a produção de forragem, além da conservação do solo, da água e da biodiversidade (BOLDRINI, 2006). Apesar da grande importância socioeconômica e ambiental deste segmento pecuário, os índices de produtividade e retorno econômico são considerados baixos. A melhoria da produtividade deve ser embasada, inicialmente, em tecnologias sustentáveis eficientes e de baixo custo, tendo como base produtiva o campo natural (REIS, 2005). Potencial das pastagens naturais e/ou nativas
O potencial das pastagens é representado pela quantidade (MS) e qualidade (PB) da forragem. A estacionalidade de produção de nossas pastagens é marcada por um período crítico hibernal (outono-inverno), quando as temperaturas e precipitação são baixas e limitantes ao desenvolvimento das plantas forrageiras de verão (Figura 1). Nessa época a pastagem torna-se escassa e de baixa qualidade. Os animais consequentemente perdem peso reduzindo a produção de carne ou leite. Produção de Biomassa
A quantidade e a qualidade das forrageiras são influenciadas pela espécie, propriedades químicas e físicas do solo, condições climáticas, idade fisiológica e manejo que a forrageira é submetida. A eficiência da utilização de forrageiras só poderá ser alcançada pelo entendimento desses fatores e pela manipulação adequada de modo a possibilitar tomada de decisão sobre manejo, com objetivo de maximizar a produção animal (NABINGER,