Parton
Por Pedro de Andrade Franco
Nunca é tarde nem cedo para deixar a imaginação fluir.
Capitulo I: A descoberta
E
ra um belo dia ensolarado na Vila dos Camponeses em Parton. O sol brilhava calma e graciosamente entre as casas de pau e pedra construídas no topo dos morros ao leste da vila, que se estendia por várias centenas de metros ao redor da casa de Tryldon (mais conhecido como O Sorrateiro). Tryldon era um adolescente curioso, esperto e aventureiro, ele nunca teve o conhecimento do paradeiro de seus verdadeiros pais, além de uma vaga lembrança da fuga de cavalo que ele fez quando era criança.
Na casa de Tryldon vivia com ele seus pais adotivos, Eleonora, sua mãe, Farador, seu pai. Desde pequeno os dois deram muito carinho e amor para ele e nunca deixaram faltar nada. Eleonora sempre falava que o café-da-manhã é a refeição mais importante do dia, por isso, todos acordavam mais cedo para comer um belo desjejum. Logo apos o café Farador ia cuidar da plantação depois ia ao mercado para comprar os outros alimentos que Eleonora iria precisar para o preparo do jantar, neste meio tempo Tryldon e sua mãe cuidavam da casa e dos animais. Após o jantar Farador sentava em sua poltrona e contava longas historias para Tryldon, que ficava admirado com a sabedoria de seu pai.
Nessa manhã ensolarada Tryldon estava animado por ser o seu 18ª aniversário, mais ao contrario dele seus pais estavam apreensivos e misteriosos.
Bom dia, mãe – diz Tryldon. – o que teremos de café-da-manhã?
Bom dia, meus filho – diz Eleonora, por impulso. – Porque você já está acordado? Eu e seu pai estamos fazendo uma coisa muito importante, você pode esperar na sala, por favor.
Claro mãe – responde Tryldon. – mais está acontecendo algo de errado?
Não, não, só estamos fazendo alguns preparativos para hoje esta noite.– disse Eleonora. –
Depois de um