parte final
MANUEL BANDEIRA:
Este notável poeta do nasceu em Recife, Pernambuco, no ano de 1886, e faleceu no ano 1968. Teve seu talento evidenciado desde cedo quando já se destacava nos estudos. Para analisarmos qualquer poema de Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho, é de suma importância ressaltar que ele foi uma das figuras mais importantes do modernismo brasileiro. Apesar de ser um poeta fabuloso, também foi ensaísta, cronista e tradutor. Enturmou-se aos modernistas em 1921 e participou da Semana de Arte Moderna, descartando de vez o lirismo bem comportado. Passou a abordar temas com mais encanto, sendo que muitos deles tinham foco nas recordações de infância. Em sua obra, o aspecto biográfico, marcado pela tragédia e tuberculose, é poderoso, constando até em obras nitidamente modernas. Há, ainda, a marca da melancolia, da paixão pela vida e das imagens brasileiras. Já as figuras femininas se destacam em "ardente sopro amoroso", enquanto noutros poemas, trata-se de uma condição humana e finita, sem deixar de demonstrar o desejo de transcendência. A poesia de Manuel Bandeira nasce parnasiana e simbolista e, aos poucos, se distingue da característica literária, onde se destaca como "o melhor verso livre em português". O poeta transita do Parnasianismo ao Modernismo em experiências concretistas, conservando e adaptando os ritmos e forças mais regulares.
OSWALD DE ANDRADE:
Um dos principais literatos do modernismo no Brasil, José Oswald de Sousa Andrade nasceu em São Paulo, no ano de 1890, e viveu até 1954, ano de seu falecimento. Oswald tinha 22 anos quando fez a primeira de várias viagens à Europa (1912), onde entrou em contato com os movimentos de vanguarda. Mas só depois de dez anos empregaria as técnicas desses movimentos. De qualquer forma, divulgou o Futurismo e o Cubismo. Nenhum outro escritor do Modernismo ficou mais conhecido pelo espírito irreverente e combativo do que Oswald de Andrade. Sua atuação intelectual é