Parnasianismo
Movimento literário que originou-se na França, representou na poesia o espírito positivista e científico da época, surgindo no século XIX (19) em oposição ao romantismo. Nasceu com a publicação de uma série de poesias, precedendo de algumas décadas o simbolismo uma vez que os seus autores procuravam recuperar os valores estéticos da antiguidade clássica. O seu nome vem do Monte Parnaso, a montanha que, na mitologia grega era consagrada a Apolo e às musas. Caracteriza-se pela sacralidade da forma, pelo respeito às regras de versificação, pelo preciosismo rítmico e vocabular, pelas rimas raras e pela preferência por estruturas fixas, como os sonetos. O emprego da linguagem figurada é reduzido, com a valorização do exotismo e da mitologia. Os temas preferidos são os fatos históricos, objetos e paisagens. A descrição visual é o forte da poesia parnasiana, assim como para os românticos são a sonoridade das palavras e dos versos. Os autores parnasianos faziam uma "arte pela arte", pois acreditavam que a arte devia existir por si só, e não por subterfúgios, como o amor, por exemplo. O primeiro grupo de parnasianos de língua francesa reúne poetas de diversas tendências, mas com um denominador comum: a rejeição ao lirismo como credo. Os principais expoentes são Théophile Gautier (1811-1872), Leconte de Lisle (1818-1894), Théodore de Banville (1823-1891) e José Maria de Heredia (1842-1905), de origem cubana, Sully Prudhomme (1839-1907). Gautier fica famoso ao aplicar a frase “arte pela arte” ao movimento. Parnasianismo é uma estética literária de caráter exclusivamente poético, que reagiu contra os abusos sentimentais dos românticos. A poesia parnasiana voltada para onde há o ideal da perfeição estética e a sublimação da "arte pela arte". Teve como sua primeira obra Fanfarras(1882), de Teófilo Dias. Parnasse (em português, parnaso e daí