paradgmas
Nos últimos anos, muito se tem pesquisado sobre as razões da resistência às inovações. A maior parte dos estudiosos concorda que essas razões estariam ligadas às mudanças que as inovações provocam e que obrigam as pessoas a abandonar o comodismo ou a tradição. Em outras palavras, elas provocam incertezas.
Inovações e mudanças representam revoluções; convidam à reavaliação dos velhos modos de fazer as coisas. Abrem portas para novas possibilidades, alteram padrões e modelos, ou seja, alteram os paradigmas.
Thomas Kuhn (1975) considera paradigmas “as realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticantes de uma ciência”. crise do paradigma dominante está assim a destruir, progressivamente, as fronteiras disciplinares em que, arbitrariamente, a Ciência tinha dividido a realidade. A ciência determinista está a ser substituída por uma ciência probabilística.
Quanto à caracterização do paradigma emergente, esta só pode ser antecipada especulando sobre o que se pode depreender da crise do paradigma dominante.
Em primeiro lugar a fragmentação do conhecimento na pós-modernidade parece ser temática e não disciplinar, ou seja, todo o conhecimento é local e total. Isto leva a que, na praxis interveniente, seja recomendável pensar globalmente para agir