Para um país enriquecer
Disciplina: Formação Econômica do Brasil: trajetória histórica e interpretações
Curso: graduação em Administração Pública
Entrevista com Douglass North: para um país enriquecer.
Em uma entrevista dada à Revista Veja, o professor e vencedor do prêmio Nobel de Economia (1993) Douglass North, 83 anos, decorre sobre os diferentes patamares econômicos das nações Americanas, Latino Americanas, Ibéricas e Asiáticas e o porquê destas nações terem conseguido chegar a tal nível socioeconômico, quais foram as influências externas, e como esses dados se relacionam com o modelo institucional de cada nação.
Começando pelo significado de instituição atribuído pelo professor, instituição é uma legislação clara, que defende os direitos de propriedade e impede que os contratos não tenham valor algum, e um judiciário eficaz e agências reguladoras. A partir desta nomeação, as nações que possuem sua instituição forte e impenetrável conseguem para longo prazo um salto no desenvolvimento econômico do país.
O papel do Governo seria, além de fortalecer a instituição, garantir a competição entre as empresas. “Deve criar as regras econômicas do jogo para garantir estabilidade” – Douglass North – o incentivo a competição torna a iniciativa privada mais eficiente. O estado porém não deve intervir demais, uma vez que isto afetaria a competição de forma injusta, o poder público à frente de um empresa não excitará a competição, consequentemente não excitará a produtividade e a criatividade.
A instituição, como já dito anteriormente, tem forte influência sobre uma nação. Discutiremos o caso dos Estados Unidos, que desde o século XVII já tinham leis claras para assegurar o direito de propriedade e o cumprimento dos contratos; a Índia, que mesmo colonizada pelos mesmos povos que os EUA, ainda não atingiu seu desenvolvimento; o caso do Brasil, México, Argentina e Venezuela, que sempre foram ricos em seus recursos naturais, mas são atrasados economicamente; a Rússia e a