Papper
Cátia Cilene Montovani de Almeida Silva - catiacileneuff@gmail.com
Aluna do Curso de Pós Graduação em Gestão de Saúde Pública- UFF/UAB.
Introdução A política de saúde em vigência nas instituições nas quais estamos inseridos limita-se a prover recursos de assistência médica, sem considerar as condições de vida do usuário e a carência maior em que sobrevive habitacional, educacional e nutricionalmente. A saúde como direito do cidadão e dever do Estado, partilha da ótica maior da construção da cidadania, a partir das reivindicações dos segmentos menos favorecidos da sociedade. Uma grande parte da população brasileira ainda convive com problemas de saúde precária e pobreza, duas características marcantes do subdesenvolvimento socioeconômico. A forma mais óbvia de reduzir a incidência de pobreza é o crescimento econômico, pois o aumento da atividade produtiva tem efeito direto sobre a redução da pobreza. O combate à pobreza tornou-se, assim, um objetivo estratégico para a construção da nova ordem mundial.
SAÚDE E POBREZA: Desafios para a Política de Saúde Brasileira
A saúde pública vem agonizando pela falta de recursos e seus leitos vêm sendo reduzidos. Corre-se o risco de transformar a saúde pública universal em um pacote de cesta básica para a população pobre
Entretanto, propostas como o Programa de Saúde da Família, são adotadas como modelo de equidade na saúde. Equidade aqui entendida como igualdade, remetida a uma idéia de proporcionalidade no atendimento, ou seja, atender mais quem precisa mais, atender menos quem precisa menos.
Outro fator que deve ser levado em consideração é a implantação do “Estado Mínimo”, devido às políticas neoliberais implementadas no Brasil, logo após a Constituição Federal de 1988.
Como o princípio fundamental dessa política é a minimização do Estado perante a sociedade, com o objetivo de