papo depé com agulha

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“é preciso questionar os “problemas”. Por que o que chamam de problema, não é nada! Fodam-se as reformas. Troca-se as peças e o modelo continua o mesmo. Vejo as pessoas falando em transformação política e não acredito. Elas querem mudar tudo dentro desse mesmo modelo. E como tenho dito, a ferramenta não é só ferramenta. A ferramenta molda nossa mão. (para outra coisa: Deus é a ferramenta por excelência. Criada por nós nos molda por inteiros. Matrix é um exemplo do extremo disso.) quando se fala em usar as ferramentas de uma forma diferente, para outros fins, estamos afirmando mais uma vez nossa própria arrogância. Uma tesoura, para que funcione, para que corte, necessita que você a segure de uma forma específica. E a mova de um jeito, numa direção. As ferramentas em si trazem toda uma pedagogia. A ferramenta molda a mão. Adquire uma identidade própria que pode chegar a uma dominação. As ferramentas são frutos da técnica. E a técnica é continuidade do modo de pensar por separação, nomeação e especificidade. As ferramentas foram criadas com sua delimitações.

A internet é uma ferramenta. Mas me parece que é como o coelho da corrida de cães. Inalcançável. As tecnologias só chegam a nós quando já se tornaram obsoletas para os fins para os quais foram criadas, normalmente para a guerra. E quando chegam a nós, nem temos tempo de nos apropriarmos delas já estão obsoletas, e são substituídas. E por mais que cada vez mais cedo as crianças aprendam a manejar e usar as tecnologias, me parece uma batalha perdida de saída. Porque é uma lógica de acordo com o sistema que a rege no modo como está instituída. Lógica, exatidão, precisão. Especialização. Artifício. Mediação. Dependência de tecnologias antigas para novas tecnologias.
Precisamos explorar a fundo nossos meios. Utilizar os afetos para nossa batalha. Usar o fora. Usar as medidas intensivas/energias sem mediação que tocar percorrem e constituem tudo. Aprofundar nosso conhecimento do incorpóreo, dos invisíveis do

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