PAPIII

Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS
Curso de Psicologia
Disciplina de Processos de Avaliação Psicológica III
Professora Marcia Luconi Viana
Alunos: Margrid Geli Oliveira Vendruscolo e Níkolas Ruschel Petry

Trabalho de Grau A:
Análise crítica sobre o vídeo:
“Laudos Psicológicos II – Usos e abusos no contexto educacional”
O Vídeo inicia com o depoimento de Raquel Guzzo (ABRAPEE/PUC-CAMP) que discorre sua intensa preocupação com o uso dos laudos e com o fazer da avaliação psicológica atualmente. Suas inquietações se dão com a atuação na educação pública, onde nota a dificuldade que há no fazer psicológico na área desde a nomenclatura, pois confunde-se o laudo com o resultado final da avaliação como um todo e ao laudo em si é dada pouca atenção. Raquel apresenta em sua explanação o que são e quais são as finalidades do laudo psicológico, apontando diversos problemas que vê na aplicação destes, desde a ausência de normas técnicas do conselho até a irresponsabilidade de alguns profissionais da área. Aqui podemos apontar a reflexão entre o fato desta (ir)responsabilidade ser parte do desamparo que o código de ética da psicologia dá ao psicólogo, o próprio despreparo do psicólogo quando a graduação parece não sustentar adequadamente o conceito de psicodiagnóstico, necessitando uma especialização no assunto abordado ou, ainda, o indicador de profissionais que procuram este serviço de especialização antes de trabalhar com o “laudar” nas âmbito escolar. Ora, se o profissional sente-se incapacitado pela graduação e sente que o código de ética não lhe dá amparo suficiente para o psicodiagnóstico, por que este não procura uma especialização ou um serviço tal que o prepare? Por que este profissional aceita o trabalho, esta função, mesmo sentindo-se incapacitado para tal?
Ela sugere que o Conselho amplie o código de ética de modo que ampare melhor a avaliação psicológica e que haja maior fiscalização neste campo. Segundo ela, muitas vezes a coleta de