Papel e celulose santa catarina
O consumo de papéis tem apresentado elevadas taxas de crescimento em todo o mundo nos últimos dez anos, devido à maior utilização de papel para a fabricação de embalagens em diversos setores, bem como a um aumento na utilização dos papéis de imprimir graças ao incremento no número de computadores. Tal fato conduziu a uma expansão na demanda de celulose, principal matéria-prima do papel, o que foi benéfico para o Brasil, em função das vantagens competitivas que o país detém no segmento de produção da madeira.
O estado de Santa Catarina conserva posição de destaque no cenário nacional, ocupando a terceira posição na produção de papel, e a quarta posição na produção de celulose, possuindo ainda a segunda maior área reflorestada do país, com árvores tipo pínus.
A indústria de papel e celulose catarinense está distribuída por um amplo espaço territorial, com 246 empresas, localizadas em 71 municípios, principalmente nas microrregiões da área central e Oeste do Estado. Do total de empresas, 68 são classificadas como microempresas, 150 pequenas, 28 médias e 3 de grande porte, de acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho (RAIS/MTE, 2003).
Apesar de a cadeia apresentar um elevado número de empresas, a grande maioria constitui-se de empresas convertedoras, isto é, compram o papel e, a partir de procedimentos simples, o transformam em produto final.
MUNICÍPIOS PRODUTORES DE PAPEL E CELULOSE EM SANTA CATARINA
Os municípios onde estão instaladas as principais empresas produtoras de papel e celulose detêm cerca de 21% da população total do Estado. Os municípios de Blumenau, Lages e Itajaí se destacam, com populações de 277.144, 162.060 e 156.077 habitantes, respectivamente. Entretanto, observando-se o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, de 2002, percebe-se que há uma grande variação deste indicador. Vargem Bonita possui um PIB per capita de R$ 25.661 e Taió de R$ 7.096. Não