Papel selulose
PAPEL E CELULOSE
Roberto Carlos
Rio de Janeiro, mar. 2011.
1. Introdução Com a atual preocupação no tocante às questões ambientais, surge também a atenção com os processos de produção de papel e celulose, no que diz respeito ao problema do desmatamento e/ou o impacto ambiental gerado por estes processos.
2. Objetivos
Objetiva-se, através deste trabalho, explicitar como se dá o processo de fabricação de papel e celulose, os possíveis impactos gerados no ambiente e medidas de correção para este tipo de impacto.
3. Processo de Produção de Celulose
A produção de polpa de celulose (polpeamento) varia conforme as características desejadas para o produto final e o processo empregado para remoção de lignina das fibras. O polpeamento pode empregar dois tipos de ação: mecânica ou química (seja por cozimento ou digestão).
Também existem alguns processos mistos. De forma abrangente, podem-se dividir os processos de produção de celulose em: Processos mecânicos, termomecânicos ou termoquímico-dinâmico.
Os métodos mecânico e termomecânico (moagem mais calor) separam as fibras desagregando a madeira por ação abrasiva (discos) ou impacto (facas). Aproveitam praticamente 90% da madeira, mas produzem um papel de fibra demasiado curta e frágil, com um maior residual de lignina (o que leva a um rápido amarelecimento da folha), além de demandarem mais energia para a desagregação. A polpa pode ser utilizada sem branqueamento, para a fabricação de papéis em que não haja exigências de brilho, principalmente papel jornal. No entanto, para a maioria dos outros usos (papéis para impressão e algumas embalagens), a polpa mecânica terá que ser branqueada.
Os processos mistos químico-mecânicos e termo químico-mecânicos são similares, apenas empregam menos energia; utilizam agentes amaciantes como sulfito, carbonato ou hidróxido de sódio. Nessas polpas, a maior parte da lignina residual fica retida no papel, mas na