papel dos pais no cuidado da criança hospitalizada

PAPEL DOS PAIS NO CUIDADO À CRIANÇA HOSPITALIZADA A assistência à criança hospitalizada vem sofrendo mudanças, uma dela é o incentivo á permanência dos pais durante o tratamento. Até 1930 a criança hospitalizada era isolada pelo medo das infecções, isolando a criança do contato com a família e a família do contato com a equipe. Isso muda a partir de 1940 com o declínio das doenças infecciosas. Em 1988, a constituição declara como prioridade a proteção dos direitos da criança e do adolescente no atendimento de suas necessidades básicas, sendo incorporado na maioria dos hospitais o direito à permanência de um acompanhante durante todo o processo de internação. Em 1990 foi promulgada a lei 8069 do estatuto da criança e do adolescente, que diz no artigo 12, que todos os estabelecimentos de saúde devem proporcionar condições de permanência em tempo integral de um dos responsáveis. Pais e equipe de enfermagem têm um objetivo comum, o restabelecimento da saúde da criança. Os cuidados de enfermagem devem ter um papel de complementaridade com os pais, ajudando-os a encontrar respostas mais adequadas às necessidades dos seus filhos. A inclusão da família nos cuidados ao seu filho é essencial para a saúde e bem-estar da criança e é amplamente reconhecida como a melhor prática em enfermagem pediátrica. Durante a hospitalização de seus filhos, os pais sofrem por significativas mudanças em seus papéis, pois naquele momento é o hospital que detém os recursos necessários para a recuperação do seu bem estar. Com isso os pais têm de adaptar-se às normas e rotinas do hospital, aguardar orientações sobre os procedimentos realizados, prognóstico, saber de que forma poderão participar do tratamento e o que se espera deles com relação à criança. Os pais têm a necessidade de compreender a situação e o tratamento do filho, sentir que são capazes de prestar-lhe assistência e ter oportunidade para discutir os seus sentimentos sobre a hospitalização. Muitas vezes a falta