Papa bentoe o aborto
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Bento XVI defende dignidade da criança no úteroEFE
15/11/2008 09:30
O papa Bento XVI declarou hoje que "é preciso respeitar a criança, um dom precioso para a sociedade, e é preciso reconhecer a dignidade humana que possui plenamente mesmo que não tenha nascido e esteja no útero materno".
Bento XVI também lembrou aos médicos responsáveis pelas crianças que sofrem doenças graves que é necessário um equilíbrio entre "insistir" e "desistir" do tratamento, e que deve ser evitado o risco da experimentação.
"A pesquisa médica se encontra às vezes diante de decisões difíceis quando se trata, por exemplo, de chegar a um equilíbrio adequado entre insistir ou desistir no tratamento para garantir os tratamentos adequados às necessidades reais das crianças, sem ceder à tentação da experimentação", disse o papa.
"Não é supérfluo lembrar que a razão de cada intervenção médica deve ser a obtenção do verdadeiro bem para a criança, considerando sua dignidade como ser humano com plenos direitos".
"Portanto, é cuidar delas sempre com amor, para ajudá-las a enfrentar o sofrimento e a doença, inclusive antes do nascimento, na medida adequada a sua situação".
O pontífice recomendou aos médicos que, "levando em conta o impacto emocional, devido à doença e aos tratamentos aos quais a criança é submetida, que freqüentemente são particularmente invasivos, é importante garantir uma comunicação constante com a família".
"Além disso, o aspecto sanitário e o humano nunca estão dissociados, e cada estrutura assistencial e sanitária, especialmente quando são motivados pelo verdadeiro espírito cristão, tem o dever de oferecer o melhor de sua experiência e humanidade".
Bento XVI fez estas declarações em audiência aos participantes da conferência "A Pastoral no Cuidado das Crianças Doentes", organizada pelo Pontifício Conselho para a Pastoral no Campo da Saúde, realizada no Vaticano desde 13 de novembro e que termina hoje.
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