Pantheon
Teoria e História da Arquitetura II
Rafael Nobre Porto
Maria Raquel Viola Cardoso
Kátia Harumi Sasaki
Ana Kivian Fonseca
Histórico da obra
O edifício que atualmente se observa no Campo de Marte foi mandado erguer entre 118 e 128 ev pelo imperador Adriano que, segundo alguns autores, teria participado ativamente na sua concepção. Substitui uma construção menor, consagrada a Júpiter, construída por Marcus Agrippa em 27 aev, que sofrera um devastador incêndio.
É o único edifício construído na época greco-romana que ainda está em perfeito estado de conservação. Desde que foi construído manteve-se em uso, primeiro como templo dedicado a todos os deuses do panteão romano (daí o seu nome) e posteriormente (século VII) como templo cristão. A razão pela qual o Panteão se tem conservado em tão bom estado deve-se justamente ao facto de o Imperador Romano Phocas ter entregue o edifício aos Papas, em 609 ev, para ali celebrarem os rituais cristãos.
Acreditava-se que, por a cúpula ser tão alta, a chuva evaporar-se-ia antes de chegar ao chão. Tal não é verdade, pois quando chove o chão de mármore fica molhado. Mas um eficaz sistema de drenagem, aliado ao faco de o chão ser convexo, impede o Panteão de ficar inundado.
Vista aérea http://historiadaarte.pbworks.com/w/page/18413911/Pante%C3%A3o
Com este edifício, Adriano tornou a sua quimera em algo concreto, construiu um edifício onde cabia todo o mundo. E, na verdade, o seu traçado geométrico está dotado de propriedades numéricas e simbólicas que o remetem para a abóbada e o movimento celeste.
Este edifício clássico tem, no entanto, uma modesta ascendência. O arquiteto romano Vitruvius descreveu no seu "tratado", mais de um século antes, a estufa de um balneário que antevia já, mas a uma escala bastante menor, os traços mais importantes do Panteão: uma cúpula hemisférica, uma relação proporcional entre a altura e a largura e a abertura circular ao centro, que podia fechar-se com um postigo de