Panorama Da Coleta Seletiva No Brasil Desafios E Perspectivas A Partit De Tr S Estudos De Caso
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27 páginas
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PANORAMA DA COLETA SELETIVA NO BRASIL:
DESAFIOS E PERSPECTIVAS A PARTIR DE TRÊS ESTUDOS DE CASO
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Helena Ribeiro ; Gina Rizpah Besen
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Mestre e Doutora em Geografia, Professora titular e vice-diretora da Faculdade de Saúde Pública da
Universidade de São Paulo; lena@usp.br
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Psicóloga. Mestre e Doutoranda na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo;
rizpah@usp.br
RESUMO
Apenas 451 (8,2%) municípios brasileiros desenvolvem programas de coleta seletiva.
Este artigo apresenta um panorama desses programas e enfatiza as iniciativas em parceria com catadores organizados, política pública inovadora de gestão de resíduos sólidos com inclusão social. A metodologia da pesquisa baseou-se em análise de dados secundários disponíveis em publicações e revistas técnicas e de dados primários obtidos nos estudos de caso (Embu, Santo André e São Bernardo do Campo, todos no estado de
São Paulo), com base em entrevistas com gestores municipais dos três programas e representantes das cinco organizações de catadores parceiras, em 2005. A pesquisa demonstrou que existem desafios de ordem técnica, organizacional e econômica para a consolidação dos programas.
Palavras-chave: resíduos sólidos; coleta seletiva; cooperativas de catadores; gestão compartilhada; Região Metropolitana de São Paulo.
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Panorama da Coleta Seletiva no Brasil: Desafios e Perspectivas a Partir de Três Estudos de Caso
Helena Ribeiro; Gina Rizpah Besen
INTERFACEHS
As primeiras iniciativas organizadas de coleta seletiva no Brasil tiveram início em
1986.