palitica de saude mental
BREVE HISTÓRICO
A internação de pessoas portadoras de transtornos mentais no Brasil remonta à metade do Século XIX. Desde então, atenção aos portadores de transtornos mentais foi quase sinônimo de internação em hospitais psiquiátricos especializados.
Cabe ressaltar ainda que a oferta desse atendimento hospitalar concentrou-se nos centros de maior desenvolvimento econômico do país, deixando vastas regiões carentes de qualquer recurso de assistência em saúde mental.
A partir dos anos 70, têm início experiências de transformação da assistência, pautadas no começo pela reforma intramuros das instituições psiquiátricas (comunidades terapêuticas) e mais tarde pela proposição de um modelo centrado na comunidade e substitutivo ao modelo do hospital especializado.
Ministério da Saúde, a partir da década passada, define uma nova política de saúde mental que redireciona paulatinamente os recursos da assistência psiquiátrica para um modelo substitutivo de base comunitária. Incentiva-se a criação de serviços em saúde mental de atenção comunitária, pública, de base territorial, ao mesmo tempo em que se determina a implantação de critérios mínimos de adequação e humanização do parque hospitalar especializado.
O QUE É A REFORMA PSIQUIÁTRICA?
É a ampla mudança do atendimento público em Saúde Mental, garantindo o acesso da população aos serviços e o respeito a seus direitos e liberdade;
É amparada pela lei 10.216/2001, conquista de uma luta social que durou 12 anos;
Significa a mudança do modelo de tratamento: no lugar do isolamento, o convívio na família e na comunidade;
O Movimento Antimanicomial no Brasil
Nas últimas duas décadas, a Psicologia propôs um amplo debate em torno das políticas públicas de saúde mental. Particularmente o Movimento Antimanicomial se destaca como ação política engajada e comprometida com transformação na esfera da saúde pautada, eminentemente, num paradigma interdisciplinar que passou a reformular as