palacio das águias
Palácio das Águias *Biblioteca Municipal de Marataízes
O Palácio das Águias é um dos principais marcos da colonização e desenvolvimento de Marataízes. Construído na metade do século XIX, seus primeiros proprietários foram Alfredo e Manoel Duarte. O monumento provavelmente serviu como um lugar de descanso para os tropeiros daquela época.
Em 1903, foi adquirido pelo negociante português Simão Rodrigues Soares onde o mesmo o remodelado. O edifício se tornou uma luxuosa residência, chamada de Palácio das Águias. Soares fez uma homenagem aos seus filhos homens colocando duas esculturas colocadas no telhado no formato de águias por isso recebeu esse nome.
Sua arquitetura imponente eclética possui um estilo colonial português, além das águias a casa recebeu fachadas bem diferenciadas, e dois leões ao lado da escadaria na parte frontal. Até o século passado, o Palácio das Águias se destacava como uma magnífica edificação, palco de históricos e importantes encontros políticos durante a Primeira República.
O conjunto arquitetônico formado pelo Palácio das Águias e pelo Trapiche ambos os Patrimônio Cultural do Espirito Santo passou pelo processo de tombamento, registrado na Resolução n° 01/1998, do Conselho Estadual de Cultura.
Após muitos anos abandonado e em ruinas, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e em parceria com a Prefeitura Municipal de Marataízes, realizou sua restauração, respeitando e preservando as características originais.
Depois de uma grandiosa obra de revitalização o Palácio das Águias se tornou a “Biblioteca Municipal”. Como o espaço é bem amplo, foi possível montar uma estrutura semelhante à da Biblioteca Pública Estadual. O acervo é organizado em divisões: de obras gerais (literatura clássica e contemporânea); de coleções especiais (com setor de obras raras e valiosas, infanto-juvenil, e documentação capixaba); e de periódicos (jornais e revistas).