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Notícias
30/06/2013 - 21h57
‘Internet das coisas’ é o futuro para Cisco
Estratégia Meta é conectar de redes de iluminação pública a automóveis
Por Guilherme Serodio | De Orlando, Estados Unidos
Em frente ao Centro de Convenções de Orlando, na Flórida, um enorme outdoor mostra que apenas 1% do mundo está conectado à internet. O número não é uma referência à população mundial, mas aos objetos que as pessoas usam todos os dias. A "internet de tudo" (Internet of Everything ou simplesmente IoE) é o novo mantra da Cisco Systems. A líder mundial em infraestrutura de redes quer expandir seus negócios conectando à rede mundial de computadores hospitais, redes de iluminação pública e até o carro e a porta dos consumidores.
A nova geração da internet, também conhecida como "internet das coisas" ou "internet industrial", será baseada na conexão de objetos à rede mundial, permitindo que aparelhos se comuniquem entre si. O novo modelo promete dinamizar processos em fábricas e interligar hospitais ou redes de abastecimento de água e luz em comunidades inteiras, tudo em nome da eficiência. Só neste ano, a Cisco afirma que a internet de tudo vai gerar ao menos US$ 613 milhões em lucros para empresas que aperfeiçoam suas operações investindo na conexão entre pessoas, objetos, dados e processos.
"Digitalizar desde a cadeia de suprimentos até a distribuição é o futuro. Com isso, projetamos que a fabricação [de um produto] pode ficar até 27% mais barata", disse ao Valor o presidente mundial da Cisco, John Chambers, durante o Cisco Live, um encontro da companhia que reuniu mais de 20 mil pessoas na Flórida, na semana passada.
O interesse dos executivos nas novas possibilidades é crescente, afirmou o executivo. "Hoje, por exemplo, não temos mais que explicar ao Walmart o que a internet de tudo significa para o varejo. Eles estão começando a entender que isso vai potencialmente transformar seus