Ovino Corriedale

1. INTRODUÇÃO Sabe-se que os ovinos foram uma das primeiras espécies entre os animais a serem domesticadas pelo o homem. O uso do leite e da carne para alimentação, bem como o da lã para o abrigo contra intemperes climáticas, são pluri funções, as quais a raça oferece que por sua vez, dão indicio da importância da domesticação de um animal com tais características, dentro do contexto ancestral primitivo da raça humana. Para além da importância dos ovinos na evolução da raça humana, ainda hoje a espécie tem importância significativa, uma vez que se encontra distribuída por todos os continentes do Mundo. Segundo dados obtidos pela FAO (2013), 44.9% dos rebanhos de ovinos no mundo se encontram no continente Asiático, seguindo da África, Europa, Oceania e as Américas, com 27.7%, 11.1%, 9.1% e 7.6% respectivamente, do número total de cabeças. A China apresenta o maior número de cabeças, mais de 184 milhões, seguido da Índia e Austrália ambas com mais de 75 milhões de cabeças. Tratando-se dos sistemas de produção, a África e Ásia, apresentam sistemas extensivos de baixa produção, se diferenciando da grande maioria dos casos, presentes na Europa, Oceania e Américas. Ainda dentro do cenário mundial, Austrália e Nova Zelândia são reconhecidas por desenvolverem sistemas de alta produtividade. Para Viana (2008), nesses dois países, as criações são altamente tenrificadas visando à produção tanto de carne como de lã, o que leva a estes serem os controladores do mercado internacional desses produtos. Ainda para Viana, durante anos, Austrália e Nova Zelândia, desenvolveram técnicas de produção e raças especializadas de animais, as quais se difundiram pelo mundo, contribuindo amplamente para exploração econômica mundial da atividade. No Brasil, os ovinos juntamente com os caprinos, representam a terceira maior criação em número, com mais de 25 milhões de cabeças, ficando atrás apenas do rebanho de bovinos e suínos (FAO, 2013). A ovinocultura dentro da economia brasileira