Otelo
Por Marly Aparecida de Sant'Anna
Otelo, general e nobre mouro que tem grande destaque na cidade de Veneza e possui caráter refinado. No trajeto deste personagem, ele se mantém sob firme controle, digno e justo. Um bom exemplo sobre este controle se dá quando quer separar uma briga de rua: "Embainhai vossas armas reluzentes, para que não embacieis o orvalho...".
Observa-se uma grande representação de vaidade e medos como da traição e morte.
Iago com forte presenção faz com que o mouro se torne impotente diante dele; sendo este juntamente com a fragilidade de Desdêmona em relação ao marido e ao próprio Iago, o elemento mais angustiante da peça.
Otelo diz ter sido guerreiro desde criança e tem total consciência de que tudo que consquitou foi a custo de muito suor. Mesmo assim, Otelo demonstra certa insegurança por meio de seu discurso rebuscado e barroco, e é satirizado por Iago.
Otelo uma tragédia do ciúme, onde o Mouro ciumento, maldade diabólica de Iago, bem como sequência lógida dos acontecimentos faz alusão as tragédias gregas Podemos observar esta característica em vários momentos:
"Ó cão espartano, mais feroz do que a angústia, a fome ou o mar! Olha o fardo trágico desta cama! É trabalho teu (...)! Quanto a vós, governador incumbe o castigo deste trabalho infernal. Determinai a hora, o lugar, a tortura..."
Iago, o vilão desta estória, mostra todo seu cinismo: "Quero que o Mouro me agrade, goste de mim e recompense-me por haver feito dele um astro insigne e perturbado sua paz e quietude até que ele fique louco!".
Iago está sempre em guerra e de certa forma incendeia à realidade. A todo momento se vale da falsidade, mantém a corrupção em segredo, dissimulado reina entre a aparência e realidade o que levaa Otelo se engarnar com Iago.
Para Otelo, Iago era um soldado honesto e com bom comportamento. Tal confiança se dá por ele ter jurado morrer antes de permitir que as cores de Otelo (bandeira) sejam capturadas em