Os vírus
Vírus, o inimigo público número 1 ele não mede mais que 30 milionésimos de mm. Causa gripe, sarampo, paralisia, varíola, AIDS e etc. Não se alimenta nem respira, nem produz coisa alguma, mas é capaz de multiplicar-se. Para isso, aproveita-se dos mecanismos das células onde se hospeda depois as sacrifica. São conhecidas cerca de 1000 espécies de vírus, responsáveis por 60% das doenças em animais e plantas. A cada passo, descobre-se a presença de vírus onde não se suspeitava. Foi encontrado um no líquido espinhal de 17 dos 50 esquizofrênicos examinados. Os anticorpos são uma ameaça do organismo contra agentes estranhos, são como mísseis teleguiados. Doenças viróticas em geral permaneceram um mistério até a invenção do microscópio eletrônico na década de 1940. O equipamento permite ver o vírus, que em latim significa veneno e que foi isolado e fotografado pela primeira vez na década de 1950. Muitos anticorpos vivem e morrem ingloriamente sem encontrar o antígeno para o qual foram feitos e travar com ele uma batalha de vida ou morte. A vacina é composta sempre de vírus inativos ou atenuados, cuja função é chamar a atenção do anticorpo, que despertado briga com o falso vírus. Quando desprevenida, a célula recebe o vírus “amigavelmente”, sem perceber que este é um estranho cheio de “más intenções”. O hóspede “trai” o anfitrião, corre para o núcleo, uma espécie de cérebro da célula e lhe toma os comandos.
Os vírus
A descoberta dos vírus deve-se a Dmitri Ivanowsky (em 1892), que, ao estudar a doença chamada ‘‘mosaico do tabaco’’, detectou a possibilidade de transmissão da doença a partir de extratos de vegetais doentes para vegetais sadios, por meio de experimentos com filtros capazes de reter bactérias. Essa moléstia afeta as plantas do fumo, manchando as folhas com áreas necrosadas e levando-as à morte. Em 1935, cristais de vírus foram isolados e observados ao microscópio pela primeira vez. A sua composição parecia principalmente protéica,