Os viajantes e a biogeografia (Travellers and Biogeography)
770 palavras
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Resenha do Texto: Os viajantes e a biogeografia (Travellers and Biogeography)Autores: PARAREVO, N. e TEIXEIRA, D.M. 2001.
Introdução:
Os autores apresentaram uma visão geral das principais teorias biogeográficas.
Resenha:
O texto de Nelson Paparevo e Dante Martins Teixeira começa mostrando a diferença entre duas vertentes: Criacionismo e Traducianismo. Por criacionismo entende-se que existia apenas um único centro de dispersão e origem a qual todos os indivíduos e espécies se espalharam pelo globo. Já Traducianismo entende-se que existe vários “centros de criação” (regiões biogeográficas) e assim cada espécie já teria aparecido (ou sido criado) na região encontrada e não tendo ali chegado.
Segundo o mito da Arca, Noé levara consigo, por ordem divina, sete casais de cada espécie de animais puros e um casal de animais impuros para dentro de sua arca, com o intuito de salvá-los do diluvio. Quando o diluvio passou as criaturas saíram da arca e povoaram o mundo. Esse mito foi a 1ª teoria biogeográfica e se permaneceu vigente durante muito tempo. Mas como qualquer teoria cientifica, foi questionada e muitos erros foram encontrados.
Sua simbologia era clara, a arca representava a Igreja Católica e os animais seus seguidores. A presença de casais de todas as espécies na arca mostra que a Igreja não deixara ninguém de fora de seu grande reino.
Os erros ou dúvidas deixadas pelo mito da arca de Noé, ao longo do tempo, foram explicados por próprios membros da Igreja. A primeira questão foi como ocorreu a povoação das ilhas vulcânicas, para santo Agostinho e outros, não havia justificativa senão fosse a presença dos anjos que levaram esses animais as ilhas.
O texto fala também da questão das antípodas. Por muito tempo acreditava-se em cinco zonas climáticas latitudinais, destacando-se a zona tórrida onde pelo excesso de calor não havia vida e era impossível transpor essa área. Para a Igreja por ser impossível transpor essa área, nenhum discípulo a levou a palavra de