Classificações Sociais
O autor António Firmino da Costa é Doutorado em Sociologia pelo ISCTE, em Lisboa, onde lecciona e investiga. É Presidente do Centro de Investigação e estudos de Sociologia, centro associado do ISCTE. Tem desenvolvido investigação sociológica pelo que é um profundo conhecedor de temática em questão.
Ao longo do artigo o autor utiliza uma linguagem simples e clara e organiza o seu discurso da seguinte forma:
Primeiramente o autor fala da problemática enquanto fenómeno social, depois aborda os tipos de Classificações, seguidamente destaca dois importantes investigadores como Durkheim e Mauss para explicar o seu raciocinio e por fim faz uma breve conclusão dos temas por ele abordados ao longo do artigo.
O autor começa por abordar e analisar a questão das Classificações Sociais enquanto fenómeno social. A primeira conclusão que o autor aponta é que todos os seres humanos classificam em permanência, não só às outras pessoas como também os objectos que rodeiam o mundo e com os quais se relacionam frequentemente. É dessa forma, e através de atos do quotidiano que as pessoas atribuem estatutos na forma como se tratam.
De acordo com o autor a acção de classificar é uma característica essencial nas sociedades, saturando a vida social universalmente, pois estão por toda a parte. É através do nosso estilo de vida / condição social, que nos são atribuidos estatutos de inferioridade ou de superioridade.
A presença de estatutos no dia-a-dia acaba por ditar modelos de relacionamento, que geram mapas cognitivos da sociedade, ou seja, a forma como nos orientamos nela.
Aprendemos a classificar, quase instintivamente porque é após o nascimento e através, primeiramente, da família que nós nos integramos no grupo em que nascemos adquirindo os seus