Os tipos genéticos de depósitos minerais: SUPÉRGENO E SEDIMENTAR
Supérgeno O tipo supérgeno abarca um grupo de depósitos cuja sua formação se relaciona às modificações físicas e químicas sofridas pelas rochas domadas ao intemperismo. O desenvolvimento desses depósitos depende da existência prévia de uma rocha adequada, designada de rocha-mãe, sobre o qual agirá a alteração supérgena. Conforme seu comportamento geoquímico supérgeno, alguns constituintes da rocha-mãe são imobilizados no manto de intemperismo, enquanto outros são eliminados. Ao final do processo, agrupa-se um resíduo químico constituído essencialmente por substâncias pouco solúveis nas condições de intemperismo, no qual vem à designação também utilizada de depósitos residuais. Quimicamente, as substâncias mineralizadas se apresentam principalmente na forma de oxiânions, tais como silicatos, fosfato e carbonatos e, também como óxidos e hidróxidos. Atuam na formação do depósito supérgeno, o clima, a vegetação, o relevo e a drenagem, administrando a alteração química dos minerais da rocha-mãe, retendo a fase química insolúvel ou impulsionando a eliminação da fase solúvel. Sendo originados no manto de intemperismo, e, deste modo, próximos da superfície, os depósitos supérgenos podem ser facilmente erodidos. Por isso, a maior parte dos depósitos conhecidos e lavrados dessa classe é relativamente jovem, e com mais frequência na região intertropical, onde os processos intempéricos são mais