os sacramentos
a) Para se falar da realidade da tomada de consciência que é o ser humano concreto devemos ver com bastante atenção no modo de relacionamento entre si as diversas dimensões e aspectos da vida humana. Dentro do proposto a presença dessa visão para relatar o ser humano a pessoa desvaloriza uma ou outra dimensão ou aspecto, como para acentuar a importância da alma, a pessoa despreza o corpo, para valorizar a razão desvaloriza o afeto ou ao contrario, para sublinhar a importância do corpo desvaloriza a alma, para valorizar a afetividade despreza a razão. Assim se faz presente a difusão conhecida como: dicotomia ou dualista, que é antiga como o próprio ser humano e presente em varias culturas como se fosse algo conatural dos humanos, influenciou a vida e o comportamento cristão e eclesial no mundo ocidental. A raiz esta na filosofia de Platão e na filosofia estorica, desenvolvida em todos os âmbitos teóricos históricos na humanidade, no Brasil no inicio do século XXI. É preciso falar de Platão significativamente sobre o homem, que mesmo que se trate do homem a luz da fé bíblica- cristã, só para ressaltar a realidade histórica desse forte pensamento platônico na compreensão cristã do homem no mundo e de Deus. Nos tempos modernos, Descartes, desenvolveu uma visão do ser humano rigorosamente dualista: a divisão cartesiana entre o pensamento e o corpo, uma relação” intrínseca” e “extrínseca” esta visão afetou igualmente a maneira do ser humano tem de relacionar as diversas dimensões ou aspecto que influenciam a riqueza da salvação cristã e tantas outras num ambiente da vida cristã. Em resumo toda visão dualista ou dicotômica vai estar presente sempre que querendo valorizar uma dimensão, deixamos de lado a outra com a qual se encontra em tensão. Existe outro modo de considerar a realidade do ser humano a visão integrada ou unitária, uma visão da dualidade ou pluralidade, de dimensões do ser humano, vivida experimentada na unidade que é a pessoa concreta