Os nasciremas
O Texto fala dos Nacirema, um povo que habita no norte da América, no território entre os Cree do Canadá, os Yaqui e Tarahumare do México e os Carib e Arawk das Antilhas. Ele descreve esse povo de forma bem simplificada. Não se tem certeza ainda da origem desse povo, mas como ele disse, há indícios de que eles vieram do leste. Sua economia é altamente desenvolvida, na qual o povo dedica a maior parte de seu tempo. Sua cultura é caracterizada por rituais corporais. Rituais nos quais, da forma que ele descreve, parecem ser absurdos. Como característica principal, estes rituais são altamente sado-masoquistas, isso visto por uma “visão ocidental”. Dentre esses rituais, ele cita a busca por poções mágicas, rituais bucais, os quais eles acreditam que se não o fizessem, seus dentes cairiam, além de raspar e lacerar s superfície da face com um instrumento afiado (ritual praticado pelos homens), assar as cabeças em pequenos fornos por cerca de uma hora (ritual praticado pelas mulheres), rituais no lapitsoh, local no qual o indivíduo deve se despir completamente, engolir substâncias mágicas, serem inseridos de bastões mágicos na boca e serem espetados de tempo em tempo com agulhas magicamente tratadas em sua carne por seu médico feiticeiro, jejuns rituais, banquetes cerimoniais, alterar o tamanho dos seios das mulheres e etc. Na verdade o que o autor faz é se utilizar do estranhamento para verificar uma cultura tão próxima. Ele se utiliza de um jogo de palavras como poções mágicas (remédios), feiticeiros (médicos), sacerdotes bucais (dentistas), dádiva valiosa (dinheiro), latipsoh (ao contrário via hospital), santuário doméstico (banheiro), doutor bruxo (psicólogo) e o próprio nome do povo, os Nacirema que, ao contrário, fica American. Da forma que ele descreve os rituais por tão naturais para nós da cultura ocidental, temos a impressão de uma cultura pouco desenvolvida e que se baseia em rituais supersticiosos e de