Os Moralistas Do S Culo XVII Cap
A referência moral do século XVII, vai deixando paulatinamente de ser a Igreja . As pessoas vão assumindo seu próprio auto-controle, se referindo cada vez menos a Deus . O homem perante a sociedade vai produzindo de forma gradativa o controle( regras sociais, leis e normas) e o mecanismo de vigia . As pessoas que são indicadas à observação sobre o comportamento humano , observação de costumes e motivos humanos são os ‘ moralistas ‘ (que podem ser considerados os primeiros “psicólogos” ). Os dois moralistas tratados neste capítulo são : La Fontaine e La Rochefoucauld . La Fontaine é um fabulista que impõe suas críticas com humor irônico , utilizando personagens da sociedade retratados em formas de animais , para disfarçar sua crítica àquelas pessoas que são expostas ao ridículo , procurando deixar visível a sociedade quais eram os comportamentos considerados bons moralmente e o quanto esses comportamentos eram de alguma forma compensados , já os maus comportamentos eram inteiramente punidos . La Rouchefoucaul também é um fabulista , porém ele faz suas críticas de forma direta , frontalmente a sociedade . A ‘ máxima ‘ ( texto de um parágrafo , considerado como um provérbio) foi sua forma de expressão . Embora La Rouchefoucaul tenha uma variação ampla de ‘máxima’ todas voltam para um único conceito e idéia , que a vaidade da vida humana é o seu principal motor (vaidade) , o amor ao seu próprio eu é considerado o principal motor à nossa ação .
O público e o privado Cap.10
No século XVII há essência do homem , o centro do universo como “EU” , sendo a formação de um todo da experiência humana , não era considerado nem mesmo permitido ter como referência aquilo que não estivesse no “EU” . Tudo que não houvesse relação com o “EU” seria considerado como