Os miseraveis
Entes que vivem na ignorância, nas trevas, sem a luz, ou seja, analfabetos, sem estudos, sem oportunidade, na última, na última camada social; é exposto neste filme. Com uma descrição extraordinária ele liga história, filosofia e geografia, inserindo uma história ímpar e singular de uma transformação completa de um forçado das galés.
Jean Valjean, protagonista, é condenado a cinco anos de trabalhos forçados, por roubar um pão, para alimentar sua família que morria de fome, o desespero levou ao ato criminoso. Todavia a injustiça de uma pena incomum, por um crime atormentado pela fome, criou um sentimento grosseiro dentro de seu coração, o que levou a várias tentativas de fuga, aumentando em quatorze anos sua pena, no total, 19 anos nas galés por um pão roubado!
Vale salientar que as galés não é uma prisão comum é uns dos piores lugares onde um criminoso poderia imaginar pagar seus crimes. Após cumprir sua triste pena, Jean Valjean sai com um sentimento infame, querendo se vingar da desonesta sociedade preconceituosa, pois agora seu passaporte é amarelo, ou seja, está marcado pela enorme vergonha de ser um ex presidiário, Hugo mostra que a “liberdade não é estar solto, pode-se sair da prisão, mas não da condenação”.
O Bispo de Digne, Charles-François-Bienvenu Myriel, lhe estendeu a mão, inimigo de qualquer preconceito, abre as portas de seu simples lar para Jean, no qual, foi recebido como uma pessoa “normal”; arrumou a melhor cama e deu lhe de comer, tirando até mesmo da gaveta os talheres de prata, que somente usava para jantares com pessoas importantes.
A vida de Jean Valjean após