Os fundamentos do tiro
1. EMPUNHADURA: constitui-se de Altura, Envolvimento e Pressão.
a) Altura - é fácil entender-se que se empunharmos a coronha do revólver muito alto, estaremos prejudicando o trabalho do cão à retaguarda, e ainda dificultando a ação do dedo indicador ao acionarmos a tecla do gatilho durante a ação dupla, favorecendo assim, a chamada pane de dedo, tudo pelo mau posicionamento da mão. Entretanto, se empunharmos a coronha do revólver muito baixo, originar-se-ão tiros para o alto. Daí o ideal é que o início da mão (região entre o dedo polegar e o indicador) comece juntamente com o início da coronha do revólver.
b) Envolvimento - o polegar, como os demais dedos, envolve a coronha da arma. A parte de trás da coronha é colocada na palma da mão, o dedo polegar se posiciona abaixo do botão serrilhado e os dedos médio, anular e mínimo se fecham em torno da mesma, sob o guarda-mato, envolvendo-a totalmente. O dedo indicador não faz parte do envolvimento, indo se posicionar sobre a tecla do gatilho, entre a primeira e a segunda falange.
c) Pressão da mão que dispara a arma - deve-se dar grande atenção para o detalhe da pressão da mão sobre a coronha, de forma que, em hipótese alguma, uma vez feita a pegada, esta não deve ser desfeita, o que, em ocorrendo, mostrará que a arma não estava suficientemente firme, afrouxando-se a mão. Pressione somente os dedos anular, médio, mínimo e polegar até avermelharem-se as unhas, relaxe um pouco, e não mais modifique. Lembre-se de que, se a cada disparo a empunhadura for refeita, é um sinal claro de que sua pegada está frouxa. A empunhadura deve ter uma pressão natural, como um aperto de mão.
d) Envolvimento e Pressão da mão que auxilia - os dedos da mão que auxilia, em forma de concha deverá envolver os dedos da mão que atira logo abaixo do guarda-mato e a palma deverá fixar-se na placa da armação, na parte não alcançada pelos dedos da mão que atira; o dedo polegar deverá fixar-se na armação