os francos e o imperio carlos magno
Os francos formavam uma das tribos germânicas que adentraram o espaço do império romano a partir da Frísia como foederati e estabeleceram um reino duradouro na área que cobre a maior parte da França dos dias de hoje e na região da Francônia na Alemanha, formando a semente histórica de ambos esses países modernos.
O reino franco passou por várias partilhas e repartições, já que os francos dividiam sua propriedade entre os filhos sobreviventes, e como não tinham um senso amplo de uma res publica, conceberam o reino como uma grande extensão de uma propriedade privada. Essa prática explica em parte a dificuldade de descrever com precisão as datas e limites físicos de quaisquer um dos reinos francos e quem reinou sobre as várias seções. A retração da alfabetização enquanto os francos reinaram agrava o problema: eles produziram poucos registros escritos. Em essência, no entanto, duas dinastias de líderes sucederam uma a outra, primeiro os merovíngios e depois os carolíngios.
A palavra franco significava "livre" na língua franca. A liberdade não se estendia às mulheres ou à população de escravos que se instalou junto com os francos livres. Inicialmente havia duas subdivisões principais entre os francos: os francos sálios ("salgado") e os ripuários ("rio"). Por volta do século IX essa divisão havia se tornado virtualmente inexistente, mas continuou por algum tempo a ter implicações para o sistema legal sob o qual a pessoa poderia ser julgada.
Império Carolíngio
Introdução
O Império Carolíngio, também conhecido como o Império de Carlos Magno, foi o momento de maior esplendor do Reino Franco (ocupava a região central da Europa). Este período ocorreu durante o reinado do imperador Carlos Magno (768 – 814).
Com uma política voltada para o expansionismo militar, Carlos Magno expandiu o império, além dos limites conquistados por seu pai, Pepino, o Breve. Conquistou a Saxônia, Lombardia, Baviera, e uma faixa do território